Pierre
Simon de Fermat
nasceu na França e estudou direito em Tolouse, ai participando do
Parlamento.
Embora muito ocupado, encontrou tempo para estudar Literatúra Clássica,
Ciências e Matemática, por puro prazer.
Em 1629 iniciou suas descobertas matemáticas depois de ter-se dedicado
à restauração de obras perdidas da Antiguidade.
Basenado-se na coleção matemática de Papus (320 d.C.) , descobriu
o princípio fundamental da Geometria Analítica : Sempre que numa
curva se encontram duas variáveis, os pontos que satisfazem a equação
formam uma curva.
Em curto tratado "Introdução aos lugares planos e sólidos"
, dá ênfase ao esboço de soluções de equações, começando com uma
equação linear e um sistema de coordenadas arbitrário sobre o qual
esboçou.
Como apêndice dessa obra, escreve "A solução de problemas sólidos
por meio de lugares", observando a solução de equações cúbicas
e quadráticas.
Os trabalhos de Fermat eram muito mais sistemáticos e didáticos
do que os de Descartes e sua Geometria Analítica aproxima-se da
atual.
Em sua obra "Método para achar máximos e mínimos" aproxima-se
bastante do nosso cálculo de hoje.
Também seu método para mudar a variável e considerar valores vizinhos
é essencial em Análise Infitesimal, usando-o para achar tangentes.
Com a restauração do livro "A aritmética" de Diofante , Fermat passou a desenvolver um importânte
ramo da Matemática, a Teoria dos Números, onde principalmente cuidou
dos números primos.
Sua
matemática estava escrita em apontamentos desorganizados, em cartas
em que ele não tinha intenção de publicar e em margens de livros.
Escreveu na margem de seu exemplar de Diofante uma proposição :
Que para n um inteiro maior que dois, não há valores inteiros positivos
x,y,z tais que xn + yn
= zn
e que tinha uma prova verdadeiramente maravilhosa mas que a margem
era demasiadamente estreita para conte-la.
A partir dai essa proposição ficou conhecida como " O grande
Teorema de Fermat "ou " O Último teorema de Fermat "
.
Um enigma que desafiou as mentes dos maiores matemáticos nos últimos
358 anos e vindo a ser demonstrado somente em 1995 por Andrew Willes
- professor de Princeton.
Willes havia anunciado a demosntração em 1993, mas um erro o fez
voltar às pesquisas por mais 14 meses. Pela demosntração Willes
recebeu um prêmio de 50 mil libras da Fundação Wolfskehl.
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